quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Recordações de Infância

A infância é sem dúvida a fase da vida que melhores recordações nos dá. E falar em momentos dessa etapa é inevitável não falar daqueles desenhos animados que nos prendiam em à frente da TV sem pestanejar. As brincadeiras paravam de imediato, as músicas dos genéricos era rapidamente memorizadas.
Recordo esses desenhos animados com grande nostalgia e dislusão também. Desilusão por ver os de agora e fico admirada porque os senhores produtores preocupam-se mais em pôr em prática as novas tecnologias para criarem efeitos visuais diferentes, esquecendo-se de tornar os momentos de lazer das crianças educativos também. Onde está o sentido de se fazerem séries onde se destaca a violência? No meu tempo até a linguagem utilizada era diferente. Realmente tenho pena disso. Costuma-se reparar em diferenças entre pais e filhos, mas eu já noto isso com o meu irmão. E quando forem os meus filhos? Xihhh, nem quero pensar. Acho que vou comprar todos os dvd's de desenhos animados que eu via para mais tarde lhes mostrar. Ou então pelo andar da carruagem no tempo deles irão passar episódios da guerra entre o Iraque e os Estados Unidos.
É tão bom recordar esses momentos! Recordei um pouco ao ver o genérico do D'Artacão e os três Moscãoteiros. Quem não se lembra? O amor entre Julieta e D'Artacão? A união que existia entre os Moscãoteiros?
Bem, que saudades mesmo.
Fica aqui a música de abertura e um episódio, para que quem como eu adoro possa também recordar.




sábado, 5 de setembro de 2009

Isto sim é amor

Ao ver este video não fui capaz de conter as lágrimas por várias razões, desde logo por se tratar de cancro, uma doença que infelizmente já tirou deste mundo duas pessoas da minha familia.
Lágrimas também por se tratarem de duas crianças unidas pelo sangue e por um grande amor.
Amor esse que apenas se sente por um irmão. E acredito que a união que une dois irmãos é forte o suficiente para querer ultrapassar todas as dificuldades.
É um amor único e sem comparação possível, é aquele amor que não conseguimos descrever, apenas sentir.

Um amor que jamais acabará, jamais será substituído.
Gestos e olhares ternos que ninguém nos consegue dar, muitas vezes disfarçados, mas sempre decifrados.
Disfarçados porque quando falamos de irmãos mais novos sabemos que eles fazem tudo para nos enervar e por isso mesmo admitirem a importância que para eles temos é complicado. Mas não escondem.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Lição de Vida

Há pequenas histórias que todos deviamos ouvir. Esta chegou-me através de uma amiga e desde logo adorei.
Talvez aqueles que deveriam aproveitar os ensinamentos desta história nem a queiram ler. Fico com pena.

"Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.
A sua cama estava junto da única janela do quarto.
O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.
Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres, famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus aeromodelos, onde tinham passado as férias...
E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava,passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.
O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela.
A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes, chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por
entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vislumbrada no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia apassar:
Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas.
Dias e semanas passaram. Uma manhã,a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida, o homem perto da janela tinha falecido calmamente enquanto dormia.
Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca.
Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.
Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolo!
O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.
A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Talvez quisesse apenas dar-lhe coragem...

Moral da História:
Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas.
A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada.
Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar.
" O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente."