75 anos passaram desde a sua morte, mas a sua presença entre nós, essa será eterna
Escritor português, nasceu a 13 de Junho, numa casa do Largo de São Carlos, em Lisboa. Aos cinco anos morreu-lhe o pai, vitimado pela tuberculose, e, no ano seguinte, o irmão, Jorge. Devido ao segundo casamento da mãe, em 1896, com o cônsul português em Durban, na África do Sul, viveu nesse país entre 1895 e 1905, aí seguindo, no Liceu de Durban, os estudos secundários.
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Em 1920, ano em que a mãe, viúva, regressou a Portugal com os irmãos e em que Fernando Pessoa foi viver de novo com a família, iniciou uma relação sentimental com Ophélia Queiroz, testemunhada pelas Cartas de Amor de Pessoa, organizadas e anotadas por David Mourão-Ferreira, e editadas em 1978. Em 1925, ocorreria a morte da mãe. Fernando Pessoa viria a morrer uma década depois, a 30 de Novembro de 1935 no Hospital de S. Luís dos Franceses, onde foi internado com uma cólica hepática, causada provavelmente pelo consumo excessivo de álcool.
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Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
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Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
Ricardo Reis
Sou fã incondicional de Pessoa e dos seus heterónimos. Excelente homenagem, esta...obrigado por partilhares.
ResponderEliminarFernando Pessoa sempre!
ResponderEliminarExcente escolha das palavras!
Beijos!
Gosto especialmente desta parte do Ricardo Reis. "Para ser grande,sê inteiro".
ResponderEliminarO meu recurso a provérbios é consciente e racional, faço-o deliberadamente. Encontro um encanto sedutor nestes provérbios, porque me espanta como é que tendo surgido à tanto tempo, se aplicam na perfeição aquilo que é hoje o nosso dia-a-dia. São de uma lucidez perfeita e deixam-nos a pensar que as "pessoas antigas" afinal ainda sabiam umas coisas...
Quanto à vizinha, é mesmo falta de educação. Não encontro outra explicação. E muita falta de sensibilidade e de tacto.
Beijinhos e um óptimo feriado.
Querida Menina do Cantinho,
ResponderEliminarBrilhante, soberbo! Um dos meus escritores de eleição, um dos que nos acompanha toda a vida. Um pensamento fora do comum, complexo, mas de uma lucidez extraordinária.
Bonita homenagem a que lhe prestas aqui.
Bjo da Luz