O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.
A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.
Criamos a época da velocidade, mas sentimo-nos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.
Os nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; a nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
Charles Chaplin A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.
Criamos a época da velocidade, mas sentimo-nos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.
Os nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; a nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
Vivemos numa sociedade em que já nada faz sentido, as relações humanas estão em segundo plano e o respeito pelo outro já nem existe. Os valores humanos estão de facto em vias de extinção.
Isto porque apenas nos preocupamos no sucesso profissional, nos bens materiais que queremos adquirir, porque achamos que são eles que irão ser capazes de satisfazer as nossas principais necessidades.
Viver nesta sociedade trata-se agora de um jogo, o "mata-mata" como dizia Scolari. Vence o mais forte, aquele que conseguir passar por todos até ao objectivo final. Nesses momentos, não interessa quem é o adversário, poderá ser até o nosso melhor amigo, poderemos até magoá-lo para conseguir passar por ele. Não interessa!
Tornamo-nos egoístas, deixamos de ser humanos.