segunda-feira, 27 de junho de 2011

Casada à Força - Sameem Ali


Sinopse: Abandonada pelos pais, a pequena Sameem Ali passou os seus primeiros sete anos num lar onde conheceu estabilidade e bondade. Mas quando soube que a mãe a queria de volta, ficou radiante por poder começar uma nova vida em família. Porém, em vez de um lar, encontrou uma casa imunda onde foi tratada como uma escrava. Era obrigada a trabalhar sem interrupção e violentamente espancada pela mãe e pelo irmão.
Um dia, a mãe decide levá-la a visitar o Paquistão. Sameem nascera na Grã-Bretanha e nunca saíra do país, tinha treze anos e a perspectiva da viagem deixou-a feliz… Mas a sua alegria foi breve. No Paquistão, esperava-a um casamento forçado com um desconhecido que a violou repetidamente. Dois meses depois, a menina estava de volta a casa da mãe, grávida. Esse fora, afinal, o objectivo: forjar um vínculo que permitisse ao marido emigrar para a Grã-Bretanha.
Sameem estava só e desesperada quando o inesperado aconteceu: apaixonou-se e, para sua surpresa, foi correspondida. Em casa, os abusos continuaram, mas algo mudara na jovem de dezassete anos: a maternidade dera-lhe força e o amor esperança. Sentindo-se apoiada pela primeira vez, fugiu de casa e da violência que também recaía sobre o seu filho.
Daqui
 
Nenhum aspecto negativo a apontar, devorei este livro na semana passada e o sentimento foi de tristeza por ter terminado tão rápido. A história é de tal maneira emocionante que sentimo-nos obrigados a ler sem parar para saber o que acontece depois.
Pessoalmente, prefiro ler livros que sejam baseados em histórias verídicas ou como este, totalmente reais. No entanto, a história de Sameem é impressionante e o seu relato deixou-me muitas vezes arrepiada por saber que não foi invenção e que as personagens não são fictícias.
Sameem, uma grande mulher, lutadora e corajosa, que não teve tempo de ser menina e ter uma infância feliz, mas que graças ao amor que recebeu nos primeiros anos de vida, teve a força necessária para não desistir de viver.
Aconselho!

sábado, 25 de junho de 2011

Música da semana: U2 - Beautiful day

E porque eu ando num momento de pura felicidade, e porque ontem, hoje e os próximos dias serão sem dúvida fantásticos, aqui fica uma grande música de uma grande banda.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Momento de pura felicidade

Sabe bem passar dias e dias a estudar, fazer o exame com tranquilidade, sair da sala com a sensação de dever cumprido e dias depois... pimba... um 17.
Um 17 à disciplina mais difícil, não do semestre, mas do ano, é qualquer coisa que me deixa bastante orgulhosa de mim própria. A minha nota foi bem mais alta em relação aos outros (a maioria reprovou), o que só prova que é mesmo preciso estudar e olhar só para os livros não conta. Eu sei que custa ver o sol a entrar pela janela e ter que ficar em casa a estudar, mas é preciso ter força de vontade, o resultado final compensa.
Eu estou extremamente feliz e até já me esqueci do número de vezes que parei de estudar e pensei "estou farta disto".
Resumindo, a única coisa que hoje tenho para dizer é que estou muito FELIZ e satisfeita por ver que o meu esforço valeu a pena.

(Desculpem lá elogiar-me um bocadinho, mas estou mesmo feliz :) )

terça-feira, 14 de junho de 2011

Dia Mundial do Dador de Sangue


"Metade do sangue colhido vai para o lixo", é a notícia que marca o Dia Mundial do Dador de Sangue e que me deixou bastante desiludida. Tratando-se o sangue de um elemento fundamental para a vida e que apenas é conseguido pelos voluntários que fazem questão de o doar com o pensamento de salvar alguém, penso que lhe deveria ser dada uma atenção especial.
Mas as más notícias não ficam por aqui, e como tal, mais uma desilusão. Ficamos a saber que os dadores com menos de 25 anos, são apenas 12% do total de dadores. Como é que é possível? Não há justificação para não sermos dadores, principalmente agora que as unidades móveis se deslocam a todas as freguesias, no mínimo, 2 vezes por ano. Mas de qualquer forma, nos vossos passeios deslocam-se para longe, não podem fazer o mesmo para dar sangue? Eu sou dadora no Instituto Português de Oncologia do Porto - 30 km de distância de minha casa.  
Agora o dinheiro é desculpa para tudo, mas dar sangue é gratuito, assim como recebê-lo, mas nesta parte ninguém pensa. Não estou a dizer que somos poucos dadores, mas somos poucos jovens e como é óbvio não sinto orgulho por isso.
Este dia foi também aproveitado para divulgar a campanha "Dador Salvador". Esperemos que contribua para o aumento de dadores. Podem saber um pouco mais da campanha aqui.

A todos os dadores deixo os votos de parabéns pelo vosso acto simples, mas que considero muito nobre e importante para muita gente.

Existem ainda aqueles que por motivos de saúde, idade ou peso não podem dar, mas que gostariam de o fazer, deixo-vos um pedido, divulguem na mesma e o vosso contributo será de igual modo importante.