terça-feira, 27 de abril de 2010

O que se passa na nossa sociedade?

Recebi este vídeo por e-mail e tenho a dizer que me impressionou bastante. Não tanto pelas imagens, mas por ter reparado que este vídeo já tem quase 20 anos e mostra-nos uma realidade ainda tão presente.
Dizem que a sociedade em que vivemos está mais civilizada agora, mas a verdade é que passados 20 anos continuam a ser cometidos erros que não se compreendem por muitas explicações que possam existir para eles.
São feitas campanhas de sensibilização intermináveis em todas as áreas possíveis e imaginárias, mas a verdade é que o consumo de álcool e drogas não pára de aumentar e parece-me até que o seu consumo inicia-se em faixas etárias cada vez mais baixas.
Não compreendo o que se passa, serão falhas existentes na educação dada pelos pais? Serão falhas existentes nas escolas? Ou é apenas a sociedade que quer fechar os olhos e não ver o que está à vista só para não ter mais um problema em que pensar? Talvez seja mesmo isso.
Ouvimos com frequência que o nosso Estado vai apostar em jardins de infância e lares de idosos. Sem querer de modo algum discordar pergunto: E para os jovens não se pensa em nada? O que fazem eles nos tempos livres? Porque não pensar em actividades que lhes despertem a curiosidade de experimentar?
Talvez os cartazes expostos nas ruas e toda a publicidade que passa na tv não sejam suficientes para fazer parar esta "moda" do consumo excessivo de álcool e drogas.
Mas afinal o que se passa para vivermos assim?
Pessoas inocentes pagam caro pelos erros dos outros, acima de tudo é disso que tenho pena.
E já agora para não estar a atribuir as culpas a terceiros: Meus caros amigos o que se passa convosco? Onde está o respeito pelo outro? Onde está o amor próprio para não estragar a própria vida?
Não compreendo!!!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Hoje tive um teste que não me correu muito bem infelizmente, mas tinha um exercício muito interessante. Fazer uma pequena reflexão acerca de um excerto de um texto que aqui deixo.
É uma realidade que não gosto de aceitar aquela que se refere o excerto, mas todos nós, mesmo inconscientemente alimentámos este hábito.


Ao longo da vida, a tendência é para as pessoas passarem cada vez mais tempo sozinhas e fechadas dentro das suas casas, transformadas em verdadeiras "torres de marfim". A maneira como se acumulam bens físicos e se procura melhorar os espaços domésticos reflecte um cada vez maior alheamento em relação ao espaço público colectivo, que raramente é pensado como um bem comum.
Teresa Alves, "Territórios do Nada entre a Esperança e a Utopia"



terça-feira, 13 de abril de 2010

Mais um dia daqueles



Hoje é mais um dia daqueles que não sei o que se passa, que sinto a solidão apoderar-se de mim e o cansaço a raptar a minha alegria.
O dia não foi em nada fácil e talvez seja por isso que as dores de cabeça não me largam desde manhã.
Preciso de estudar e não consigo, não tenho vontade, não consigo concentrar-me.
Queria neste momento estar sentada num banco de um parque natural qualquer, talvez no banco da solidão, e sentir o vento na cara, olhar para o infinito e soltar as lágrimas que trago presas. Só estou à espera de um momento em que as possa libertar à vontade.
Queria ser capaz de preencher este vazio que hoje existe dentro de mim.
Queria ser capaz de conseguir fazer algo por mim.
Porque não sinto força e coragem em momentos como estes?
O que será que se passa?
Talvez saiba o motivo desta tortura, apenas não queira saber que afinal sei.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Cansada mas feliz!



Tive uma semaninha de férias escolares que terminaram hoje e os meus planos para esta semana fracassaram todos, todos, todos.

Tinha pensado em aproveitar os dias para estudar um pouco e desta maneira adiantava o estudo e sentiria-me mais preparada para a época de exames que se aproxima. Pensei também que conseguiria dormir mais um pouco para recuperar deste cansaço que se apoderou de mim nos últimos dias de aulas e que conseguiria ter ainda tempo para umas visitas às minhas amigas que muito raramente vejo.
Mas a verdade é que na última semana só consegui ajudar os meus pais com o trabalho deles e em dia algum me senti capaz de lhes dizer que não mesmo sem me pedirem.
Não consegui adiantar nada nos estudos, apenas consegui tempo para fazer o que tinha atrasado. Não descansei o suficiente porque hoje ainda sinto o sono a querer empurrar-me para cama mais cedo. Com as amigas apenas consegui um espacinho numa noite e porque já estava combinado há muito tempo e não aguentava mais com saudades delas.
Enfim... não quero imaginar como serão os próximos tempos. Tanto para estudar e ainda me sinto mais cansada do que antes de ter entrado de férias.
Mas por outro lado sinto-me bastante satisfeita, porque apesar de estar todos os dias com a minha familia não existe muito espaço para conversas. E esta semana que estive com eles (mesmo sendo a trabalhar) permitiu-me sentir de novo mais próxima e de voltar a saborear bons momentos que tenho medo de um dia perder definitivamente.
Sei que me prejudiquei bastante por ter passado tanto tempo com eles e menos com os livros e com as canetas. Mas foi tão bom que de certeza que quando estiver a estudar e os olhos a quererem fechar se me lembrar destes momentos ganho forças para continuar.

Cansada mas feliz!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Este estava perdido

Há relativamente pouco tempo deixei aqui no meu cantinho o conceito que tenho de amizade e que penso não estar errado.
Hoje em arrumações cá em casa encontrei um pequeno caderno com textos soltos.
Tenho o hábito de escrever nas noites em que tenho dificuldades em adormecer, e escrevo em folhas soltas, cadernos... qualquer coisa que esteja perto de mim serve. Durante uns tempos escrevi neste caderno que encontrei hoje e que lá tinha um pequenino texto também da amizade.
Decidi publicá-lo aqui sem qualquer alteração e por isso peço desculpa pela repetição de ideias em tão poucas palavras.
Não me lembro quando o escrevi, mas deve ter sido numa daquelas noites que gostava de ter alguém ao meu lado para conversar ou apenas para estar acompanhada.

"Há pessoas que passam na nossa vida deixando uma marca no nosso coração que jamais se apagará. Umas são boas, outras nem por isso.
Mas as marcas que nos são deixadas com o símbolo da amizade são únicas, e uma vez que a temos, é nossa “obrigação” não deixar que o tempo a tire, como se tratasse de uma pegada na areia levada pelo vento.
Se existe sentimentos que não devemos deixar morrer, a amizade é um deles.
Sou daquelas pessoas que tem muitos colegas e poucos amigos. E ter poucos amigos é um motivo de orgulho para mim porque são verdadeiros.
Pois é, tenho a felicidade de ter grandes amigos comigo, sempre do meu lado, não só nos bons, mas também nos maus momentos. E são esses que considero amigos, os que riem e que também choram comigo, os que me chamam para a razão quando não a quero ver e que me ajudam a levantar quando caio."