domingo, 11 de setembro de 2011

10 anos depois...

10 anos passaram e as imagens continuam bem presentes nas nossas memórias, assim como o medo. Apesar de ter apenas 11 anos naquela altura, assistir em directo a um acontecimento destes deixou-me perplexa, sem palavras. Como é possível uma coisa daquelas acontecer e vermos em directo sucessivos ataques e a certeza de muita gente inocente estar a morrer?
10 anos depois continuo a ficar arrepiada e sem saber o que dizer e pensar quando vejo as imagens dos embates dos aviões, das pessoas a atirarem-se das torres, da queda de cada torre posteriormente, dos gritos das pessoas que assistiam a tudo aquilo sem nada poderem fazer... é sem dúvida algo que, por muitos anos que passem, continuaremos sem conseguir explicar o que sentimos quando pensamos naqueles atentados. Eu só digo: assustador e inexplicável.
E tudo isto com que intuito? Alguém é capaz de me dar uma explicação lógica para tal atentado contra pessoas inocentes? E a vingança? Vamos viver nisto até quando?

Ontem vi uma das melhores reportagens de sempre em Portugal acerca do 11 de Setembro. Daniel Oliveira e Luís Costa Ribas expressaram em palavras aquilo que poucos conseguiram e foram capazes de nos fazer sentir um pouco do ambiente vivido no 11 dia de Setembro em Nova Iorque. Aqui ficam os minutos inicias:

3 comentários:

  1. É verdade, e 10 anos vão passados. Perece que foi ontem que eu abri a televisão e pensei estar a ver qualquer ficção.

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  2. Querida,
    Como este dia é inesquecível! Para mim tem um duplo significado, quando tudo desabafa eu estava a fazer uma oral, a minha última oral(eram)
    obrigatórias e, depois da mesma fiquei licenciada.
    Imaginas a dualidade de sentimentos, aqui deste lado algo era o fim do curso, mas também um começo para mim e, no outro lado, num outro continente, tantas vidas se perdiam assim sem mais nem menos, era o fim de muitas vidas. Não consigo esquecer quando cheguei a casa e vi aquelas imagens que jamais iremos esquecer.
    Os anos passam, mas as lembranças ficam, e quando a humanidade está em causa a marca é ainda mais forte.

    Bjnhs

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