sexta-feira, 19 de março de 2010

"Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não saíram como foi planeado posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar. O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim."
Charles Chaplin


Não sou diferente de ninguém, e como tal, também eu preciso dos meus momentos de silêncio e de procurar nas palavras o conforto que ninguém me pode dar. Porque é um conforto que apenas eu sei como alcançar.
Neste momento apenas preciso de reflectir no caminho que estou a seguir e na pessoa que me estou a tornar. Em tempos, escrevia em folhas soltas, algumas delas ainda têm marcas das lágrimas que não contive (dor que ali se vê), outras ainda se nota que foram amachucadas (revolta significam essas). No entanto, todas elas me descrevem muito bem, ou descreviam melhor dizendo.
Consegui ultrapassar todos os momentos que me atormentavam e que lá estão descritos com tanto pormenor e que voltando a ler volto a sentir o coração bater forte.
Não sou capaz de escrever algo que não sinto, e como tal um dos meus grandes medos é voltar a conseguir escrever textos assim.
Tenho passado por situações que me levam a pensar nisso, tenho encontrado um bocadinho de força em todos os cantinhos que passo. Tento enfrentar cada uma dessas situações com os erros que no passado cometi.
Não tem sido fácil, mas acho que tenho conseguido!

Que a força, coragem e determinação não me faltem nunca.

2 comentários:

  1. Este trecho faz-me lembrar - peço perdão pela ousadia - uma menina que se está a tornar mulher.

    Não deve ter medo do que escreve, afinal a escrita pode ser o grande lenitivo para acalmar o que tantas vezes dói dentro de nós.

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  2. Adorei esta reflexão e, voltarei para comentar com mais tempo, mas agora quero dizer que no meu blog átomo vida há um selo merecedor para este cantinho especial!

    Bjo de Luz

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